Ainda hoje há dúvidas sobre os papéis de Designer de Interiores e Decorador, sendo comum acreditar que tratam-se de funções similares. Mas, há muitas e significantes diferenças entre esses dois profissionais e vamos te ajudar a entender.
Então, comecemos pelo fundamental: a profissão de Designer de Interiores é regulamentada por Lei, ou seja, existem regras para exercer essa função. A primeira delas é ter formação de nível técnico superior de no mínimo dois anos ou bacharelado (nível universitário).
Para obter a licença e atuar na área, a formação do designer é interdisciplinar, incluindo conhecimentos teóricos e práticos de normas e desenhos técnicos, ergonomia, iluminação, acústica, conforto térmico, segurança, acessibilidade, entre outros temas. Isso porque a atuação deste profissional vai além do aspecto estético, habilitando-o a planejar e a projetar a ocupação dos espaços com foco no conforto, na saúde e na segurança e propor interferências nos ambientes para melhor acolher os ocupantes.
O designer pode, por exemplo, executar um projeto que inclua pisos, revestimentos, forros, luminotécnica, mobiliário fixo ou, ainda, elaborar desenhos, detalhamento de mobiliário, cuidar de orçamentos, da gestão de obras e de instalações de mobiliário, revestimentos e acabamentos, efetuar compras e contratação de mão de obra técnica.
Já o Decorador tem sua atuação restrita à ornamentação de ambientes, ou seja, seu trabalho é fundamentalmente estético e está relacionado à escolha de acessórios, móveis e objetos de decoração, as melhores cores para aplicar num ambiente. Além disso, a profissão de decorador não é regulamentada e dessa maneira ele pode exercer essa função tendo ou não formação formal. Ele pode fazer um curso técnico de curta duração ou apenas utilizar seu talento natural para atuar com decoração.
Imagem: Designed by yanalya / Freepik